Foi constatado também que a música não serve só para acalmar os alunos de uma sala de aula desatenta e desobediente, mas serve ainda para trabalhar diversas áreas do cérebro facilitando o aprendizado.
Segundo Paulo Roberto Suzuki, professor e educador na área de computação e criatividade, músico, estudante e pesquisador na área de musicoterapia, pesquisas da neurociência dos últimos 10 anos fizeram constatações significativas no processo cerebral em relação à música.
A música é um dos estímulos mais potentes para os circuitos do cérebro. Além de ajudar no raciocínio lógico-matemático, contribui para a compreensão da linguagem e para o desenvolvimento da comunicação, para a percepção de sons sutis e para o aprimoramento de outras habilidades.
Uma pessoa quando toca um violino, ela está usando sentidos como: visão (leitura da partitura) audição, intuição e criatividade, além de coordenacão de movimentos, fazendo com que seja trabalhado os dois lados do cérebro, o esquerdo que é o lógico e o direito, o da intuição e criatividade.
Infelizmente, o uso da música na escola ainda não é uma realidade. “A música como ensino nas escolas sumiu. Isso é muito ruim porque o aprendizado da prática musical favorece a condição do estudante com relação à criatividade. Com a música ele fica mais criativo, sabe improvisar, ter mais naturalidade a lidar com os conteúdos e isso acaba favorecendo, de forma genérica, o aprendizado”, afirma Suzuki.
Esperamos que com a aprovação da Lei 11769/08, que torna obrigatório o ensino da música nas escolas, a música deixe de ser um elemento estético, e promova a integração entre as pessoas e as torne mais criativas.
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